DESAFINADO O CORAÇÃO

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Texto base:
John 13:33–38 RA
Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco; buscar-me-eis, e o que eu disse aos judeus também agora vos digo a vós outros: para onde eu vou, vós não podeis ir. Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros. Pedro é avisado Mt 26:31–35; Mc 14:27–31; Lc 22:31–34 Perguntou-lhe Simão Pedro: Senhor, para onde vais? Respondeu Jesus: Para onde vou, não me podes seguir agora; mais tarde, porém, me seguirás. Replicou Pedro: Senhor, por que não posso seguir-te agora? Por ti darei a própria vida. Respondeu Jesus: Darás a vida por mim? Em verdade, em verdade te digo que jamais cantará o galo antes que me negues três vezes.
Âncoras de contexto
O ensino sobre a humildade e espírito servil
O ensino sobre o novo mandamento (Baseado no exemplo de Cristo)

1. DESAFIE O CORAÇÃO A ENTENDER A CRUZ DO SENHOR

- “Para onde ou vou v[os não podeis ir”. O que realmente Jesus queria dizer com essa afirmação que foi tão constante durante o seus discursos? Essa era uma duvida que todos os seus ouvintes tiveram.
Vós não podeis ir?
João 7.34 “Haveis de procurar-me e não me achareis; também aonde eu estou, vós não podeis ir.
João 13.33 “Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco; buscar-me-eis, e o que eu disse aos judeus também agora vos digo a vós outros: para onde eu vou, vós não podeis ir.
João 13.36 “Perguntou-lhe Simão Pedro: Senhor, para onde vais? Respondeu Jesus: Para onde vou, não me podes seguir agora; mais tarde, porém, me seguirás.”
- É evidente com o contexto imediato deixa claro que a cruz, e o que Jesus estava para fazer era o objeto de sua afirmação.
Pergunta
Mas por que ninguém m poderia ir a cruz com Jesus?

1.1 - Não era uma opção, mas uma impossibilidade

Romanos 8.3 “Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado,”

a. Impossibilidade diante da natureza da obra cruz

Obra de redenção - Libertação
Efésios 1.6–8 “para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e prudência,”
Obra de Justificação - Transferência de culpa
Romanos 3.24–25 “sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos;”

b. Impossibilidade diante do origem da obra redentora

Originada dentro no coração de Deus
Efésios 2.4–5 “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, —pela graça sois salvos,”
Executado por um amor verdadeiro
João 15.12–13 “O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos.”
Aplicação 1
Desafie o seu coração a entender a cruz de Jesus

2. DESAFIE O CORAÇÃO A AMAR VERDADEIRAMENTE

João 13.36–37 “Perguntou-lhe Simão Pedro: Senhor, para onde vais? Respondeu Jesus: Para onde vou, não me podes seguir agora; mais tarde, porém, me seguirás. Replicou Pedro: Senhor, por que não posso seguir-te agora? Por ti darei a própria vida.”
- Essa foi uma pergunta sincera de Pedro. Contudo, Pedro ainda não entendia que o amor verdadeiro, parte do coração de Deus, estava sendo plenamente demonstrado na pessoa de Cristo. Ele demonstraria esse amor. E, posteriormente, esse amor seria transportado para os seus corações. De maneira natural, esse amor ainda não estava presente no coração dos homens.

2.1 - O amor de Deus em nós (Processo)

- Sabemos que o amor não é algo natural do coração do homem. O amor parte de um processo dentro da misericórdia de Deus para transformar aquilo que foi destruído pelo pecado, pelo mal, desde o princípio. Assim, Deus planeja transformar inicialmente o coração do homem com a obra de Cristo e depois com o lavar do Espírito Santo para que assim, desfrutando esse amor, isso gere uma reação em cadeia, até chegar no seu próximo. E era isso que Jesus queria ensinar aos seus discípulos.
a. Deus nos amou primeiro
1João 4.19 “Nós amamos porque ele nos amou primeiro.”
b. Deus derramou o amor em nosso coração
Romanos 5.5 “Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.”
c. O amor de Deus guerreia contra nosso amor próprio
Tiago 4.4–10 “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós? Antes, ele dá maior graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração. Afligi-vos, lamentai e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto, e a vossa alegria, em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará. A maledicência é condenada”
d. Amar aos outros como a Si
1Pedro 1.22 “Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente,”
Aplicação 2
Desafie o seu coração a amar como Jesus nos amou

3. DESAFIE O CORAÇÃO A NÃO CONFIAR EM SI MESMO

João 13.38 “Respondeu Jesus: Darás a vida por mim? Em verdade, em verdade te digo que jamais cantará o galo antes que me negues três vezes.”
- Mas uma vez, Pedro estava sendo sincero o que ele não estava levando em consideração era as ciladas do coração.
- Traído por um coração confiante. Traçou planos. Tinha certeza que conseguiria executá-lo. Mas na hora da prova, o seu coração o deixou. Pedro se deparou com o momento da provação, ele não estava devidamente preparado para pôr em prática tudo aquilo que Jesus tinha ensinado. Jesus tinha ensinado sobre que era necessário ser o menor, que era necessário ser aquele que serviria a todos. Jesus também tinha ensinado que era necessário ser aquele que amaria como ele amou, o sacrificando. Mas, será que todos os discípulos estavam prontos para executá-los? Era agora a hora que Pedro seria provado, e todos nós aqui podemos nos colocar no lugar de Pedro e avaliarmos como nosso coração se depara quando precisamos executar aquilo que Jesus nos ensinou.

3.1 - O problema do coração confiante

Marcos 14.29 “Disse-lhe Pedro: Ainda que todos se escandalizem, eu, jamais!”
a. Não basta um coração sincero, ele precisa agir segundo Deus
Provérbios 20.9 “Quem pode dizer: Purifiquei o meu coração, limpo estou do meu pecado?”
b. Não basta um coração sincero, suas intenções precisam ser provadas
Provérbios 21.2 “Todo caminho do homem é reto aos seus próprios olhos, mas o Senhor sonda os corações.”
C. Deus trabalhará nos corações confiantes para os provar e purifica-lós
Deuteronômio 8.2 “Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o Senhor, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos.”

3.2 - A glória do coração submisso a Deus

- A Bíblia diz que fomos escolhidos por Deus, para sermos conforme a imagem de Jesus. E eis aqui um grande fim pelo qual Deus nos escolheu. Eis aí o grande objetivo da vida do cristão, alcançar a imagem de Cristo. E certamente quando olhamos a vida do Senhor Jesus, conseguimos ver padrões morais e de comportamento de um homem perfeito, de um homem em que o coração estava completamente debaixo da ação da vontade do Pai. E é nesse sentido que devemos focar os nossos olhos, focar a ter o nosso coração, assim como Jesus tinha, direcionado para a vontade de Deus, não confiando de forma nenhuma naquilo que é propriamente humano. Mesmo Jesus sendo Deus, Ele não confiou, para deixar exemplo para aqueles que seriam os outros filhos.
a. Seu padrão de operação é Jesus em seu relacionamento com o Pai
Mateus 11.29 “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.”
Aplicação 3
Desafie seu coração a não confiar em si mesmo e a passar a depender de Deus.
Conclusão
Aplicação 1
Desafie o seu coração a entender a cruz de Jesus
Aplicação 2
Desefie o seu coração a amar como Jesus nos amou
Aplicação 3
Desafie seu coração a não confiar em si mesmo e a passar a depender de Deus.
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