A COMUNHÃO COM A LUZ

Mensagens na epistola de 1 João  •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
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Texto base:

1 1 O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida 2  (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada), 3 o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo. 4 Estas coisas, pois, vos escrevemos para que a nossa alegria seja completa.

INTRODUÇÃO

Contextualização / Conexão

— Trouxemos no ultima exposição o panorama do livro de 1Jo, demostrando assim qual os temas centrais abordados por João na epístola, dentre os quais podemos citar:
Divisão em dois grandes blocos;
Cap 1:5 a 3:10 - Comunhão com a Luz e suas implicações
Cap 3:11 a 5:21 - A pratica no Amor como enfase da comunhão com a Luz

Objetivo da mensagem

- Apresentar a natureza real da comunhão com Jesus e suas consequências na vida prática.
Qual a importância da mensagem?
Essa mensagem trás um perspectiva dos resultados da comunhão com Deus através do conhecimento revelado na pessoa de Jesus, nos ajudando a fazer criticas reais sobre a vida do cristão em relação a pratica do pecado e a pureza esperada diante da comunhão com a Luz!

1 - UMA COMUNHÃO COM O VERBO DA VIDA

1João 1.1 “O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida”
Ilustração

1.1 - A natureza ontológica da comunhão - (Dividade)

A natureza preexistente e fundamental
“O que era desde o princípio...
João tesse uma defesa da preexistência de Jesus, fundamentando assim a sua existência pre seu nascimento. Uma justificativa ao argumento de algumas linhas gnósticas que referiam que a divindade de Cristo, fora recebida no batismo.
João 1.1 “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.”
João 1.15 “João testemunha a respeito dele e exclama: Este é o de quem eu disse: o que vem depois de mim tem, contudo, a primazia, porquanto já existia antes de mim.”
João 8.58 “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, Eu Sou.”
A natureza sustentadora
...com respeito ao Verbo da vida”
— Um outro lado na natureza ontológica é o poder sustentador, João na sua teologia tem um grande apreço por esse tema; O poder criador e sustentador de Jesus, que ancorado com a sua preexistência montam o quadro perfeito da dividade do Senhor.
João 1.1 “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.”
Hebreus 1.3 “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas,”
Colossenses 1.17–19 “Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude”

1.2 - A natureza real da comunhão - (Humanidade)

Uma identificação real com uma pessoa real
...o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam...
— Em paralelo, João nos irá mostrar a natureza real e física desta revelação. João como testemunha ocular do ministério de Jesus começa a narrar uma defesa pessoal da humanidade de Jesus. O testemunho sensorial é relatado como uma evidência de uma relação intima com o Senhor.
Temos ouvido...
Marcos 10.1 “Levantando-se Jesus, foi dali para o território da Judeia, além do Jordão. E outra vez as multidões se reuniram junto a ele, e, de novo, ele as ensinava, segundo o seu costume.”
Temos visto… (Um remonte de todos os sinais e milagres e Crucificação)
João 1.14 “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.”
Temos tocado...
João 20.26–29 “Passados oito dias, estavam outra vez ali reunidos os seus discípulos, e Tomé, com eles. Estando as portas trancadas, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco! E logo disse a Tomé: Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos; chega também a mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente. Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu! Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram.”

1.3 - Aplicações práticas

Aplicação 1 - Sobre a humanidade
Crer na divindade de Cristo é fundamento central para a compreensão do plano redentivo.
Romanos 3.24–26 “sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.”
Crer na divindade de Cristo, nos ajuda a compreender a amplitude do amor de Deus e favor dos homens, assim como compreender o caráter humilde do Senhor Jesus, como exemplo a ser seguido.
Filipenses 2.5–8 “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.”
Aplicações 2 - Sobre a humanidade.
Crer na humanidade perfeita de Jesus cria uma identidade moral alvo, que é um dos propósitos de Deus para os seus filho.
Romanos 8.29 “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.”
Crer na humanidade perfeita de Jesus nos ajuda a compreender que a batalha contra o pecado é uma batalha a ser combatida no corpo, entendendo que assim como cristo venceu o pecado no corpo, nossa identificação com ele também nos habilita para a vitória.
Uma identificação fraternal
Hebreus 2.13–18 “E outra vez: Eu porei nele a minha confiança. E ainda: Eis aqui estou eu e os filhos que Deus me deu. Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida. Pois ele, evidentemente, não socorre anjos, mas socorre a descendência de Abraão. Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo. Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.”
Habilitação em substância (Uma unidade)
Romanos 6.6–14 “sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem morreu está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos, sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.”

2. CONCLUSÃO

Diante da análise e a ênfase na humanidade e divindade de Jesus, João estabelece um ponto de partida para todos os assuntos da epístola.
Crer que Jesus é Deus, tem implicações profundas tanto no que se refere a salvação como nos trás a reflexão sobre o caráter do Pai e do Filho no Plano redentivo.
A humanidade de Jesus é um grande balsamo para nossa vida prática, nosso fiel sacerdote que tanto nos habilita a vitória contra o pecado, quando se compadece dos seus irmãos.
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